Vai adquirir um empréstimo? Descubra por que contratar seguro prestamista é uma decisão inteligente

Ao adquirir um empréstimo, é essencial considerar todas as opções para proteger sua estabilidade financeira. Nesse sentido, o seguro prestamista surge como uma solução valiosa.

O seguro prestamista é uma modalidade de seguro que oferece proteção tanto para o tomador do empréstimo quanto para a instituição financeira. Ele garante que o pagamento do empréstimo seja coberto em situações em que o tomador não consiga cumprir suas obrigações financeiras devido a eventos adversos.

Um dos principais benefícios que esse tipo de seguro proporciona é a camada extra de proteção financeira ao tomador do empréstimo.

Em casos como invalidez, desemprego involuntário ou incapacidade temporária, o seguro entra em vigor para cobrir as parcelas do empréstimo. Isso alivia a pressão financeira em momentos difíceis, permitindo lidar com os desafios pessoais sem se preocupar com a inadimplência.

Além disso, o seguro prestamista oferece suporte não apenas ao tomador de empréstimo, mas também aos seus entes queridos. Em caso de falecimento, por exemplo, o seguro pode quitar integralmente o saldo devedor do empréstimo, garantindo que seus familiares não tenham que lidar com uma dívida onerosa em um momento tão difícil.

É importante destacar que contratar um seguro prestamista é geralmente um processo simples e direto. Muitas instituições financeiras têm parcerias com seguradoras, o que facilita a inclusão do seguro no momento da obtenção do empréstimo. Isso significa que é mais fácil e prático obter proteção imediatamente, sem complicações adicionais.

Contudo, é crucial observar que, assim como qualquer outro seguro, o seguro prestamista possui limitações e exclusões específicas que podem variar de acordo com a seguradora e o produto em questão. Por esse motivo, é recomendável buscar a ajuda de um profissional capacitado para ter acesso a informações precisas sobre as coberturas, carências, exclusões e outros detalhes relevantes do seguro prestamista. Dessa forma, poderá tomar uma decisão informada e alinhada com suas necessidades e expectativas.

Assim, ao adquirir um empréstimo, é essencial reconhecer que existem riscos e benefícios envolvidos, passo em que o seguro prestamista chega para oferecer proteção em situações imprevistas, tranquilidade, flexibilidade e é de fácil contratação.

Portanto, ao contratar um seguro prestamista, você não só garante proteção imediata, mas também realiza um investimento efetivo para um futuro mais tranquilo e seguro.

Mikaella Gois,

Advogada Associada

O Racismo e a Atuação do Brasil no Caso de Vinicius Junior na Espanha

Infelizmente, o racismo é um problema global que afeta pessoas em diferentes partes do mundo, inclusive no contexto do futebol. O recente episódio de racismo envolvendo o jogador brasileiro Vinicius Junior, que atua no futebol espanhol, evidencia a necessidade de medidas efetivas no combate a essa forma de discriminação. É importante destacar que o racismo é crime na Espanha, assim como no Brasil, e que ambos os países têm o dever de atuar para coibir e punir essas práticas discriminatórias.

Na Espanha, o racismo é tratado como um crime, com base na Lei Orgânica de Proteção à Segurança Pública (LO 4/2015) e no Código Penal. A legislação espanhola proíbe qualquer forma de discriminação racial, incluindo insultos, ofensas ou tratamento diferenciado por motivos raciais. Quando casos de racismo ocorrem, as autoridades espanholas têm a responsabilidade de investigar e tomar as medidas legais cabíveis contra os agressores.

Quanto à atuação do Brasil no caso de Vinicius Junior, é importante que as autoridades brasileiras, como o Ministério das Relações Exteriores e o Consulado-Geral do Brasil na Espanha, acompanhem de perto o ocorrido. Essas instituições podem fornecer apoio e orientação jurídica ao jogador e à sua equipe, bem como buscar informações sobre as medidas adotadas pelas autoridades espanholas para punir os responsáveis.

Além disso, o governo brasileiro pode utilizar canais diplomáticos para expressar sua preocupação com o caso e cobrar das autoridades espanholas uma investigação rigorosa e a aplicação das devidas sanções aos envolvidos. A cooperação entre os países é fundamental para garantir que os direitos dos brasileiros, inclusive o direito de não sofrer discriminação racial, sejam protegidos e respeitados.

Paralelamente, é necessário que o Brasil continue a fortalecer suas políticas e leis internas de combate ao racismo. Ações educativas, campanhas de conscientização e medidas de inclusão social são importantes para promover a igualdade racial e combater preconceitos arraigados na sociedade brasileira. Investimentos em educação, diversidade e respeito à dignidade humana são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

O caso envolvendo Vinicius Junior na Espanha ressalta a importância da conscientização e do combate ao racismo tanto no âmbito nacional quanto internacional. É preciso que os governos, instituições esportivas, organizações não governamentais e a sociedade como um todo se unam para eliminar essa forma de discriminação, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para todos, independentemente de sua origem ou raça.

A legislação antirracismo é uma peça fundamental na luta contra a discriminação racial em diversos países ao redor do mundo. Tanto o Brasil quanto a Espanha possuem leis que buscam combater o racismo e promover a igualdade de direitos para todos os cidadãos, independentemente de sua origem étnica.

No Brasil, a Lei nº 7.716/1989 é considerada a principal legislação antirracismo. Essa lei define e pune atos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O crime de racismo é inafiançável e imprescritível, o que significa que não há possibilidade de pagamento de fiança ou limite de tempo para processar o agressor. A pena prevista varia de 1 a 5 anos de prisão, além de multa.

A Espanha também possui outras leis que buscam promover a igualdade e combater o racismo. A Lei para a Igualdade Racial (Lei 62/2003) estabelece medidas para a promoção da igualdade e a proteção das vítimas de discriminação racial. Essa legislação proíbe a discriminação racial e estabelece a obrigação de adoção de medidas afirmativas para garantir a igualdade de oportunidades.

Em conclusão, o racismo é um crime tanto na Espanha quanto no Brasil, e ambos os países têm a responsabilidade de atuar no combate a essa prática discriminatória. No caso específico de Vinicius Junior, o Brasil pode atuar por meio de seus órgãos diplomáticos, acompanhando o caso, fornecendo apoio jurídico e buscando a cooperação das autoridades espanholas. Paralelamente, é necessário fortalecer as políticas e leis internas de combate ao racismo, promovendo a igualdade racial e a conscientização em nível nacional. O respeito à dignidade humana e a luta contra todas as formas de discriminação são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Amanda Celeste – Advogada Associada da MBT Advocacia

Cláusula Cross Default: Saiba o que é e os impactos jurídicos

O termo cross default (expressão em inglês) significa “padrão cruzado”, tratando-se de uma antecipação do prazo de vencimento de um débito em decorrência de outra inadimplência.

A presença de cláusula cross default no contrato estabelece que o devedor estará em situação de falha no contrato em questão toda vez que deixar de cumprir quaisquer outras obrigações em outros contratos.

Ou seja, de acordo com a cláusula de cross default, havendo inadimplência em qualquer um dos instrumentos, os demais também serão considerados vencidos.

Na prática, tendo as partes diversos contratos, o inadimplemento de um deles irá gerar um “efeito dominó ou efeito cascata”, com a imediata cobrança de todas as dívidas que não estariam vencidas.

Frisa-se, neste ponto, que para isto ocorrer, os contratos devem conter previsão específica da cláusula cross default.

O entendimento doutrinário entende que este tipo de cláusula atribui mais garantia e segurança ao credor nas relações contratuais, no entanto, cumpre destacar que, embora desempenhe uma função de garantia ao credor, não se submete adequadamente aos modelos legais típicos de garantias especiais.

Já na seara jurisprudencial, o tema ainda se encontra em debate, mas é possível verificar uma tendência favorável a este tipo de pacto, considerando que não há ilegalidade ou abusividade, ao fundamento de que esta cláusula foi criada nos moldes dos artigos 333 e 1.425 do Código Civil.

Diante do exposto, é imperioso pontuar que é necessário controlar e equilibrar a imposição desta cláusula, para que não haja abusividade e nem desproporcionalidade à função que pretende desempenhar no contrato.

Thaís Rodrigues de Oliveira

Advogada Sócia